Capitulo 5 - A queda de um homem.
Não sei bem o que eu realmente vi ontem. já se passaram dois meses, e sempre vejo alguém, não sei quem é. Agora estamos lidando com uma coisa mais forte, o vírus parece ter sofrido alguma mutação genética. ontem mesmo, durante uma ofensiva “deles”, vimos animais, alguns lobos. eles não eram normais, eram extremamente rápidos. mataram um dos nossos homens, não consigo descrever a cena.
Era de madrugada. eu decidi fazer algo que ninguém aqui no forte teria a coragem de fazer. decidi sair por uma semana. ir atras daquela pessoa que eu sempre via. conversei com o Tenente Thiago, ele não concordou, eu expliquei que era melhor eu fazer isso. peguei uma pistola e um rifle. me preparei bem para ficar uma semana. ele me deu um radio, ele falou que no Forte a frequência via radio estava funcionando bem, e que quando precisa-se era só eu me comunicar. abriram os portões dos fundos. eu sai, precisava saber quem era aquela pessoa.
Após algum tempo andando, vi como as coisas por aqui mudaram muito. Em apenas dois meses a vegetação cobria grande parte de um bloco de casas. eu entrei em três ou quatro casas em busca dessa pessoa, só encontrava alguns zumbis, e em outras, sobreviventes mortos. De repente eu senti um vulto passando por minhas costas, já empunhei meu rifle. Tomei uma coronhada. quando abri os olhos uma mulher, claramente nervosa, e apontando um .38 na minha cara, e gritava:
-Quem é você? responda logo se não eu atiro!
logo eu respondi:
-Calma, não atira. eu sou um dos sobreviventes do “Inferno”. posso ajudar você a sair daqui.
Logo em seguida, vários zumbis começaram a entrar na casa, ela devolveu meu rifle e nós começamos a atirar, logo em seguida ouvimos tiros do lado de fora, quando olhei pela janela, a coisa estava para ficar pior, os rebeldes estavam vindo.
Saímos pelos fundos da casa. pulamos o muro, corremos por alguns metros, viramos a esquerda. Já dava para ver o muro do forte, nós estávamos chegando, uma coisa bizarra veio pra cima da gente. na aparência era uma zumbi, mas os braços eram maiores que o normal, ele veio rapidamente, parecia um touro. Atirávamos e nada, parecia que as balas não faziam efeito. Ele me deu um buta empurrão, igual aqueles que jogadores de futebol americano fazem. eu simplesmente voei, cai de cara no chão. ouvi mais tiros, e senti alguem pisar em mim, dessa vez parecia que eu iria morrer mesmo.
Continua…
0 comentários: