Capitulo 8 - Portões do inferno (Cpt. Noronha)
Dor. era o que eu mais sentia. vi eles me carregando pela floresta e pelos tuneis, eu iria morrer de uma forma ou de outra. então porque me salvar ?. Fui levado de volta ao hospital do Forte e fiquei lá por um bom tempo. foram longos meses esperando eu me recuperar. a vacina tinha me mudado, minha capacidade de recuperar era mais rápido que o normal, nesse tempo de espera ouvia a Lourenço me contando sobre as mudanças no Forte, conseguimos mais veículos militares, até um helicóptero. a vida aqui parecia estar mudando mesmo. passado alguns meses eu já estava recuperado e com a sanidade perfeita, sem paranoias nem nada. Em um certo dia vimos um homem em frente aos nossos portões, todo ferido, usava a farda dos rebeldes, logicamente nós nos preparamos e eu fui até ele. ele pediu ajuda e tinha que contar algo muito importante.
Nós levamos ele para dentro e corremos para o hospital. ele poderia morrer com tantos ferimentos. ele começou a perder muito sangue, ele me segurou e contou algo que era impossível de acreditar. ele desmaiou antes de terminar, o cientista usou a mesma vacina que ele havia usado em mim e esperou surtir efeito. uma semana depois ele estava com a maioria dos ferimentos curados e já não corria risco, ele começou a falar sobre um lugar que ele com o grupo dele estariam procurando. eles encontraram ao sul, bem longe da cidade, um conjunto de fabricas, aonde o numero de zumbis era extremamente alto, e descobriram que lá existia um monstro, ele não era comum, ele era o paciente zero. o cientista viu a oportunidade de usar o sangue do paciente zero para terminar sua arma química.
Começamos a montar uma mega operação. iria demorar uns dois dias para chegar na fabrica pois ele me disse que as ruas estavam bloqueadas por escombros e carros, então teríamos que dar a volta para chegar as fabricas. tínhamos esperança de acabar com o inferno ainda. nos equipamos, a comandante Lourenço disse que iria usar o helicóptero para dar um relatório de como era a situação, afinal de helicóptero não iria demorar dois dias. passado uma hora após ela sair, ela nos informou pelo radio que era quase impossível chegar nas fabricas. o numero de zumbis era alto, sem contar com os monstros que ela viu rondando as fabricas, realmente parecia o portão do inferno. ela retornou a base e nós nos equipamos e estávamos decididos a enfrentar eles. era a unica esperança.
Continua….
0 comentários: